No dia 20 de agosto de 2015, foi realizado o IV Encontro Fluminense de Educação do Campo, em Nova Friburgo. Nos últimos dois anos, o encontro havia sido em Paraty. Este ano, foi sediado na Escola Familiar Agrícola Rei Alberto I – uma escola municipal que trabalha com educação agrícola voltada para realidade local. O encontro contou com a participação de vários movimentos sociais que lutam pela Política de Educação do Campo, para que contemple a sua realidade.
A CEFFA Rei Alberto I expôs suas preocupações em relação às ameaças que sofre devido ao projeto político de desenvolvimento do governo municipal, que visa transformar a área dos agricultores familiares – moradores locais – em um aeroporto e um condomínio industrial, transformando a zona rural em zona urbana.
No encontro, foi feito um panorama da luta no campo pela educação e o histórico do FOFEC. Os movimentos falaram da dificuldade de diálogo com o poder público para implementar a Política de Educação do Campo. Os companheiros dialogaram sobre as escolas do campo que estão fechando, a desvalorização da educação do campo em todas regiões e a pós-formação das modalidades da LEC. Afirmaram o princípio de que a educação do campo não pode ser feita de cima para baixo. Concluíram que muito se fala em educação do campo, mas na prática falta comprometimento do poder público com as comunidades e assentamentos.
Fotos: 1 e 2 Marcela Cananea - 3 Cassia Maria - 4 Vanessa Marcondes
A educação do campo fortalece a luta das comunidades tradicionais e do campo para permanência e protagonismo em seu território. A educação que queremos é emancipadora, libertadora, empoderadora e contra hegemônica. Esta é a luta do campo e do Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT). Educação do campo já !!!